sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Ménage à trois

Vim aqui dizer que estou vivendo um ménage...
De acordo com a linguagem utilizada pra coisa, um FMF: Duas mulheres e um homem, sem bissexualidade viu gente! É melhor falar logo antes que me compreendam mal, ou melhor, pior ainda.


Pois bem, os outros tipos de ménage são os seguintes:
MMF : Dois homens e uma mulher com bissexualidade masculina;
FFM : Duas mulheres e um homem com bissexualidade feminina;
MFM : Dois homens e uma mulher sem bissexualidade;
MMM : Três homens em ato homossexual;
FFF : Três mulheres em ato homossexual.

...

!
Áhhhh... Agooooooora que comecei a entender a formaçao das siglas de acordo com a posição das letrinhas... kkkkkkkkkkkkk
Isso tá lá na Wikipédia, tive que me informar sobre o assunto, já que resolvi expor o fato a todos.

Então...(Eu uso tantas reticências... Vocês já notaram? Gosto delas, je ne sais pas pourquoi).
Enfim, deixemos de firulas que eu tenho licença poética. E assunto.
Oba! Oba!!!

Vou ser direta, o negócio é o seguinte minha gente: Somos 3!
Eu, ela e ele.
Ou melhor, eu, ele e ela, - não posso esquecer a "dinâmica" da sigla - vivendo uma bela de uma história de amor.
Tá bem, não tão bela, é verdade que às vezes o último F da história me chateia um pouco.
Tem dias que eu fico "por aqui" com a danada, com uma vontade tão grande de acabar com ela! Nos dias da TPM então... Ai... É melhor nem falar.
Mas aí ele conversa comigo, me explica um monte de coisas, diz que gosta de mim e eu me derreto toda.
Esses dias tá tudo bem, ela nos deu uma folguinha e estamos curtindo um monte!
Ai gente, eu adooooooro ele! E ele também me adora, sabia?
Pelo menos eu acho, senão ela já teria ganho de mim né.
Ou não...
As pessoas sempre falam sobre isso comigo:


"Áh! Mas se ele gostasse mesmo de você já teria resolvido isso com ela"
"Nossa amiga! Como é que você aguenta?!!?!?"
"..."
E por aí vai... Sempre existe alguém "oferecendo" uma solução, vocês sabem... Mas aí eu dou uma risadinha e digo que às vezes até que ela ajuda, todo mundo se espanta logo:
"Ai! Imagina se eu iria viver um negócio desses. Nunca!"
"Minha filha, comigo não! Ou o cara se decide ou vaza!"
...
Mas pensem bem, rotina a gente não tem nunca! Fica difícil até de dar aquela enjoadinha básica, e quando estamos só eu e ele... (suspiros) Minha gente, é uma coisa! Vou nem falar...
E tem mais! Nós já demos um jeito de ficar sem ela por pelo menos 10, 15 dias, todo mês!
E ela nem reclama.
É uma maravilha!
Tá, nem tanto, mas a gente vai levando...

Como tudo começou? Áh é, esqueci de contar.
Eu e ele nos conhecemos no Rio, no carnaval desse ano.
Amigos em comum.
Eu nem ia, mas aí a Manu chamou uma vez, chamou duas, chamou três e foi o jeito!
Entupí minha mala de roupinhas carnavalescas, fantasias das mais variadas - tinha da
Noivinha à Devassa - e me mandei!

No primeiro dia saímos de noivinhas, um trio, Mari (eu), Manú e Mari .
Vale ressaltar que o fato de sermos um trio e nossas letras formarem a sigla MMM, estávamos longe de qualquer tipo de pensamento ou prática relacionados ao título do post em questão (E tínhamos que ter um "algo a mais" pra pertencer a essa categoria. Ainda não decorei bem, a letra M pode ser comum de dois gêneros. kkkkkkkkk)
E além do mais, éramos um trio de noivas em um quarteto, tinha o PH cuidando das noivinhas de Copacabana.
Áh! E levávamos quase um quilo de alianças.
Continuemos...
Conheci-o logo que encontramos o resto da turma.
Sentei ao lado dele. Foi forjado, eu sei.
- Zé


- Maria
- Prazer
- É todo meu...


Sorrisos pra lá, bate papo pra cá, casa daqui, casa dali.
Noivamos e casamos ali mesmo.
Ou vocês esqueceram que éramos três noivas com quase um quilo de alianças na bolsa?!!??! Então.
Não nos largamos mais por nem um minuto.
O carnaval acabou na quarta de cinzas e ainda demos uma esticadinha por mais uma semana.
Só que tínhamos que voltar à vida real.
Voltamos.
Eu pra Fortaleza.
Ele pra Miami.
Fomos apresentados a ela no dia da viagem.
Desgraçada!
Pensando agora dá uma raiva...
12 horas.
É o nome dela.
Doooo-zeeeee hoooo-raaaasss. Isso mesmo.
12 horas.
De vôo entre Miami e Fortaleza.
Mas como boa cearense eu tô amolando a foice. Ainda mato essa infeliz!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Trocando de roupa

Mudei!


De cor, de fonte, de imagem, de ideias...

Anotei tudo num papelzinho e preguei bem aqui, na minha frente, à altura dos olhos, pra não ter perigo de eu ter preguiça de procurar nos milhares de cadernos e gavetas (odeio gavetas!!!) que inundam minha vida!

...

Fonte: Verdana, small (a smallest ficou quase ilegível depois da mudança), branca, em itálico.

Pronto! Acabei de me prevenir contra a possível má qualidade da cola usada pra fixar minhas preciosas informações. Nunca mais "esqueço".


Áh! Não gostei muito da mudança, então no dia que a preguiça for embora de novo, mudo tudo. De novo.


As ideias.
Ai como elas mudam!
É porque se fôssemos só nós com nós mesmos seria mais fácil, mas tem os outros...
E faço minhas as palavras de Sartre, "o inferno são os outros".
Mas calma lá, não estou fazendo apologia a nenhum tipo de misantropia ou conversão eremita, eu gosto das pessoas, gosto dessa constante transformação que passamos pela influência boa o má de um ou outro.
Adoro viver e interagir!
Adoro saber-me nesse eterno "tornar-me", nesse "vir-a-ser" que nunca se completa.
Mas bem que esses outros aí podiam dar uma facilitada né. É cada uma que aparece...

Essas duas últimas semanas me vieram com cada novidade trazida pelo famoso casal Sr. e Sra. Outro, que minha porção Pinky Dinky Doo* teve que vir à tona.
Se eu fosse ela, minha cabeça crescente e cheia de ideias mirabolantes estaria chegando comigo agora, neste exato minuto, em algum lugar entre as Muralhas da China, as praias do Caribe e as ondas da Costa Rica e de Chicama, no Peru.
E não me pergunte porquê. Isso também é culpa dos outros.

Atenção editoras, talvez vocês tenham que mudar o conteúdo de todos os livros de Geografia do mundo inteirinho! O surgimento do novo "quadrilátero" é uma tendência fortíssima!
E dêem seu jeito de organizar a parte física da coisa, que minha parca lembrança da Geografia do colégio me permite saber que não é tarefa fácil.


Tenho um monte de coisas sérias pra falar, mas preciso organizar meus pensamentos, não estou muito afim de ser "os outros" na vida de seu ninguém.
Vim aqui só avisar da "troca de roupa" pra vocês não ficarem assustados.



Beijos em vocês e nos outros!


* Pinky Dinky Doo, é uma menina de cabelos cor de rosa que pensa, pensa, pensa tanto... E sempre tenta resolver todos os problemas. Pra isso, ela tem uma caixa "cheia de histórias" e uma cabeça que cresce à medida que ela pensa, até fazê-la sair voando.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Mãe e Filha

- Nossa filha, esse corte de cabelo te rejuvenesceu uns 15 anos!
- Pois é mãe, todo mundo tá dizendo mesmo que eu tô parecendo uma menina de 15 anos... Foi a franjinha que eu cortei.
- Foi mesmo... Então eu vou cortar a minha é no tronco!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Solução fácil para as dores... Alheias.

Hoje eu me peguei dando definições e soluções tão simplistas pra dor de um desconhecido, que comecei a pensar nisso...

Dei asas ao pensamento e tomei as dores do desconhecido, fiquei com raiva da fulaninha e descatitei com ela, disse umas muitas e boas!
Quando vi, aqui estava eu, como ex solucionadora de problemas alheios e então atiradora de pedras nos supostos causadores, mandando "verdades" feito uma metralhadora e expondo as vidas alheias...
Apaguei tudo né.
Ou eu tô achando que além de ser a "Super Solucionadora de Problemas" eu ainda posso sair por aí dando cagaços nos outros?!
Tsc tsc tsc... Francamente garota, onde anda seu bom senso? No mesmo lugar que o da fulaninha lá?
Ôpa! Me excedi de novo. Vou mudar de assunto, falar sobre o motivo do post. Não é toda vida que sair costurando assuntos dá certo né...

Pois bem, as dores alheias.
Já viu coisa mais fácil de solucionar? Eu nunca!
Acho que é por isso que a gente pede tanto conselho quando tá com problema. Os outros resolvem tudo com tanta praticidade...
E é por isso mesmo que ficamos tão chateados com os conselhos que pedimos, essa praticidade alheia desvaloriza tanto nossa dor...

Já pensou? Você lá arrasada porque o cara de quem você é afim e com quem você fica há um tempão disse que não gosta de você pra namorar, aí chega sua amiga no auge da sua dor e diz: Amigaaa, ele só quer te c...
A vontade que dá, é de mandar a bendita da amiga pra casa do
C@%@&(#!!!!!
Ora bolas, onde já se viu, simplificar assim a minha dor absurda, dilacerante, quase física e digna de ir parar numa novela mexicana?!?!?! Tá louca?!

Mas a gente se segura né, porque bem lá no fundo, depois que - com muito esforço - se consegue afastar toda a dor pro cantinho, está a verdade, auto explicativa feito um tapa na cara.
E mesmo assim, a dor ainda dói que é uma beleza.
É preciso que uma meia dúzia de merdas sejam feitas, no mínimo, pra gente se tocar que o conto de fadas era só nosso, e se um dia foi do outro também, acabou!
Simples assim, do mesmo jeito que o seu sentimento por alguém deve ter acabado um dia.

Então bacaninha, não sofra assim, não cobre explicações plausíveis, já que é só você que acha que elas são necessárias, mais ninguém.
Deixe que a vida tome o seu rumo e lhe dê as respostas que você precisa, embora eu ache, mesmo que não lhe conheça, que você já as tem.
A vida vai ser sempre assim, uns dias de alegria, outros de decepção, umas pessoas só de amor, outras com alguma dor, chuvas de preguiça boa e chuvas de lágrimas doloridas, lealdade ou não...
Sei que vou falar um clichê agora, mas ele cabe bem aqui: Como iríamos nos saber felizes se não soubéssemos o que é o seu contrário?
É assim, uma coisa completando a outra, como yin e yang, o sol e a lua, o bem e o mal, ou o bom e o melhor ainda. Você e ela fizeram parte dessa estatística um dia, não fazem mais... Quanto a ela eu não sei, mas entre você em outra! Faça parte dos que são amados por um monte de gente e dos que não querem perder a doçura apesar da moda das dietas, com seus herbalifes e afins!