terça-feira, 28 de setembro de 2010

Enrola que vai

É engraçado...

(Engraçado é como eu gosto de começar meus "escritos" com essa expressão... Já comecei carta pra namorado, bilhete pra mãe, desabafos mil, e agora esse post. E tudo com conteúdos com-ple-ta-mente diferentes! É no mínimo, engraçado.)

Pois bem, voltemos à graça dos fatos:
É engraçado...
...
...
... o sério problema de esquecimento que me atinge em quase todos os dias da minha vida! Não sei mais o que eu ia falar. Juro por Deus. Fugiu!
E eu tenho certeza de que ía dizer algo interessante. Hoje eu tô inspirada.
Mas eu não tô triste.
Minha melancolia teria magnitude zero grau na Escala Richter.

Eu tô é pensativa. Embora esse não seja o termo certo a se usar no momento, porque eu SOU pensativa. Deus sabe o que passa pela minha cabeça...
Deus e a Ketty. Pergunta a ela.
Outro dia estávamos desfiando um rosário de assuntos quando no meio de uma das minhas milhares de divagações ela disse:
- Amiga, mas tu pensa, viu!!

Acho que vou gravar minhas conversas.
Depois ouço todas e dou um presente a cada uma das minhas ouvintes.
Estão ouvindo meninas?! Ketty, Dina, Rê e Bia! Gravem minhas conversas e ganhem brindes, porque vocês devem ter gasto pelo menos a metade das suas capacidades auditivas comigo!

E enquanto eu falava, falava, falava, pra ver se me voltava o assunto esquecido, pensei em mais uma dúzia de assuntos pra emendar com meu "engraçado" lá do começo e esqueci de novo...
Mas é bom que vocês ficam sabendo de mais uma coisa ao meu respeito.
Eu sou muito esquecida! Em se tratando de memória, pode-se dizer que sou acéfala!
Imaginem agora a grande obra literária que está perdida entre os fios da minha pobre memória esfacelada, e que vocês podiam ter lido aqui, de graça!
Quanto desperdício...

Desculpem a encheção de linguiça, eu tô tentando seguir conselhos de amigos mais experientes nessas coisas de blog, e eles disseram que a gente deve escrever todo dia, pra criar o hábito entende?
Mas eu não tô achando isso muito legal não, porque outra coisa que vocês precisam saber a meu respeito, é que eu não sou muito dada a andar no ritmo alheio.
Já fui.
Já andei muito como as pessoas queriam.
Já segui passos.
Já contei passos pra não desagradar.
E a cruel verdade é que a gente nunca agrada quando esse é o objetivo primordial.
Decidi seguir meu próprio ritmo. E ele muda.
Tudo muda o tempo todo. Já diria Lulu.
E como num caleidoscópio de sentidos, impressões, instintos e formas, a vida vai mudando de sentidos.
Os sonhos, ora acordam e vivem, ora dormem e perdem o sentido. Mudam de sentido. Mudam de sujeito.
E a despeito ou a favor das lamentações ou das comemorações alheias, a vida segue seu rumo.
Seu incerto rumo.
Cabe a nós vivedores, segui-la com brilho no olhar, de coração aberto, mente limpa, alma leve, e com a certeza de que "aquilo" tinha que acontecer mesmo.
Não importa se você tentou acertar, se você amou em silêncio ou se gritou e ninguém ouviu.
Não importa mesmo.
Uma hora você vai ser magoado por alguém em quem tanto confiava. Ou nem confiava tanto, mas vai sentir doer do mesmo jeito.
Uma hora você vai magoar alguém que você ama. E vai sentir doer muito, muito mais!
Uma hora você vai ter que decidir se perdoa ou não.
E vai ter que esperar pelo perdão de alguém.
É assim que as coisas acontecem.
Algumas nós conseguimos mudar a nosso favor...
Outras não. E essas nós devemos tentar usar a nosso favor.
Mas não adianta lamentar. Lamentações pesam muito na bagagem.
E ninguém precisa carregar tanto peso.
Lembra da alma leve?
Pois é. Ela derruba muros, constrói elos, acalma tempestades.
Siga leve.
Esqueça do que não valer a pena.
Faça um regime na sua alma (como disse o Tião, morador da casa da tia da minha amiga dos sanduíches de doce de leite, faça um "resumo" na sua alma. Faz sentido)
Elimine da dieta as tristezas, os rancores, as caras feias, as brigas bestas.
Tudo isso dá câncer.
Aprenda a olhar 'pras' pessoas da sua vida com o mesmo encantamento do primeiro dia.
Veja nelas qualidades.
Respeite-as. Seu tempo, seus medos, suas crenças, seus sentimentos.
Encontre aqueles olhos de criança que você tinha e nem sabe onde esqueceu.
E reaprenda a viver quando os estiver usando.
Áh! E pouse-os em outros olhos.
Aceite os carinhos que lhe oferecerem.
E retribua-os.
É tão bom abraçar forte. E tão bom ver as pessoas felizes por estarem recebendo um carinho seu...
E tão cruel ter um abraço recusado.
Acredite no que te disserem. Se for mentira, você supera.
Permita-se!
Fale o que você está sentindo. Ainda tem gente que faz isso.
Lute pelo que você acredita.
E queira loucamente! Qualquer coisa, mas queira.
Apaixone-se! Por uma pessoa, por uma ideia, um projeto, apaixone-se pelo seu cachorro, pelo seu trabalho, por um esporte.
Seja uma pessoa apaixonada!


Outro dia eu tava conversando com um amiga e disse que tinha que estar apaixonada pra me sentir feliz, completa, viva!
E ela, passada, falou: "Mariiiiiii!!!!! Eu não tô acreditando que você precisa de um homem pra ser feliz!!!!"
Passada fiquei eu né. E nem vou comentar.
Mas eu amo essa minha amiga, - e por motivos óbvios não vou revelar seu nome - embora só nos falemos no terceiro dia de lua nova a cada 3 meses. E em anos bissextos!


Olha, já tô gostando dessa história de enrolar na escrita... Fluiu!
E aproveitando a deixa, uma outra coisa sobre mim: Eu mudo de opinião. E muito. Não que eu seja volúvel, mas pelo tanto que eu penso, (e eu penso!) não me resta outra opção.


Boa noite pra vocês.



PS: Ainda morro de ódio desse blog, quando eu cliquei "publicar postagem", Tã-rããããããã!!!!!!! Sumiu tudo!
Ainda bem que eu achei o lugar onde ficam salvos os rascunhos.
Mas só tinha uma parte. Tive que fazer quase tudo de novo...
Levando em conta meu problema de esquecimento... Bem, pra bom... Meia...!
Tudo bem, já esqueci o ódio lá de cima, não posso mudar de ideia justo nesse ponto né. =)



Beijos em vocês.








segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Arquivo Confidencial

... e eu lá no palco, de olhos marejados, tentando segurar o pranto de emoção...

Eu sempre choro assistindo aos Arquivos Confidenciais.
E como não podia deixar de ser, eu sempre quis participar de um. Todo mundo que foi lá disse isso. Bem, quase todo mundo...
Tony Ramos com certeza não foi um deles. Tony Ramos jamais diria que seu sonho era ir pro Arquivo Confidencial... até então, Tony Ramos não devia nem saber o que era Arquivo Confidencial.
Mas enfim, eu como uma pobre quase tão famosa quanto um ex-BBB assumo que sempre fui loooooooouca pra ser a estrela do Arquivo Confidencial.

E lá está, diante de meus olhos, minha amiguinha de infância tão linda, falando do tanto que eu sempre gostei de escrever...
E eu emendo dizendo que sempre achei lindas todas as legendas que ela punha nas fotos do orkut, e - já em pavoroso pranto - que eu sempre gostei de ver o modo como ela via o mundo - e já com a maquiagem toda borrada (eles só usam maquiagem à prova d'água nas celebridades caras, os quase ex-BBB's e afins usam AVON mesmo) - eu começo a lembrar da nossa infância lá no interior, então ela entra...
O auditório aplaude de pé (o público adora cenas dramáticas!!!!!)
E lá estamos nós, eu e Ariane, entre lágrimas, abraços e lembranças da nossa infância no interior, como eu vinha dizendo...

Faustão: Mas e então, quer dizer que ultimamente vcs só se falavam pela internet?

Marianna: Pois é, Fausto, depois que nós viemos pra capitarrrr (adivinha de onde eu tirei isso?! ãããh?!ãããh?!ãããh), nós seguimos nossas vidas e passamos a nos ver muito pouco, mas eu sempre a acompanhava pelo orkut e nós trocávamos recadinhos...

Ariane: Pois é, a última vez que nos vimos foi no meu aniversário no ano passado... e blá, blá, blá... Mas eu tenho lembranças ótimas da nossa infância...

Faustão: Quer dizer Ariane, que você também passou a infância no Crato?

Ariane: Não, não... eu sou do Acaraú, morei lá até começar o segundo grau, quando fui pra Fortaleza...

Faustão: ?!?!?!? Ô louco meu! A produção trouxe uma amiga de infância de mentira! Ô Louco!

E dá-se o alvoroço! Uns riem, outros fazem cara de pena...

E nós lá, impassíveis, sem entender bem a razão de tamanha surpresa com um detalhezinho tão pequeno.
Mas é meio como disse o nosso querido amigo Pequeno Príncipe (NOSSO amigo, meu e da Ariane. Não é todo mundo que pode ser amigo do Principezinho...):

"As pessoas grandes adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, elas jamais se informam do essencial. Não perguntam nunca: "Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que ele coleciona borboletas?"
Mas perguntam:
"Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?"
Somente então é que eles julgam conhecê-lo."

Pois bem caros amigos, e eu acredito que haja entre os meus leitores, alguém que compartilhe da mesma crença que nós três...

Eu e a Ariane nos conhecemos lá pelos 16, 17 anos... Mas nenhum sininho avisou a mim ou a ela que deveríamos nos tornar grandes amigas... E assim seguimos... Com encontros casuais esporádicos e sem maiores emoções...
E eis que entra em ação o bom e velho orkut!!!! Vilão de tantas amizades e namoros fadados ao fracasso (ou você acha que um namoro ou amizade que vão bem acabam só por causa das fofocas do orkut?!?!? Fala sério!)
E começa um tal de curia daqui, curia dali, cutuca nas comunidades e pega uma aqui, outra ali... E cria blog, e comenta, e blá, blá, blá...

Enfim, posso dizer que da Ariane, mais sei das palavras que ela escreve que do som da sua voz, sei que ela queria ser veterinária ao invés de ter escolhido o direito, mas não sei se coleciona borboletas... Hoje sei que ela é linda também por dentro e há uns dias me candidatei a ser sua amiga de infância.
Áááhhh!!!!! a música que ela mais gosta é aquela que diz assim: "Se avexe não, que amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada..."
E preciso lhes dizer que foi lá do orkut dela que eu "furtei" uma frase da Cora Coralina sem nem saber que hoje a resumiria para dar-lhe uma definição: TEM GENTE QUE É POEMA!

E nem venham me dizer que a gente precisaria ter vivido no mesmo lugar pra ser amiga desde pequeneninha...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Rumo ao estrelato cibernético

"... sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo conduzia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!"

E é com este trecho do Primo Basílio do Eça de Queiróz e com a deixa do Millôr que eu me permito a maior união entre o Perfeito Português que nos enche os olhos e o mais vulgar dos portugueses que nos enche a boca pra dizer que eu tô feliz PRA CARALHO! pela postagem do Sr. Melendez (assim, com a língua entre os dentes, se bem recordo)

Senti-me quase uma celebridade cibernética!

E se me permite: http://bobagensmentiras.blogspot.com/2010/09/vos-cutucais-eles-cutucam.html

Eu sinceramente não podia deixar de divulgar o motivo de tamanha satisfação.

Nossa, sou quase uma ex-BBB. Uaaaauuuuu!!!!!




Liberdade, igualdade, fraternidade e f#%@-$&!!!

Prometo que logo, logo escrevo algo pessoal, mas enquanto não me transformo numa escritora e blogueira nata, lhes ofereço este texto.
No mínimo libertador:

"O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se" que ela fala (os protugueses devem estar no limite do stress).

Existe algo mais libertário do que o conceito do foda-se?

O "foda-se" aumenta minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta.
"Não quer sair comigo? Então foda-se!"
"Quer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!"

O direito ao "Foda-se!" deveria estar garantido na Constituição Federal.

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos.'
É o povo fazendo sua língua.
Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?

No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!".
O "Não, não e não!" e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, absolutamente não!" não o substituem.

O "Nem fodendo" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida.
Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, prestatenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.

Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional.

Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD porra nenhuma!", ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma! O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha.

São dessa mesma gênese os clássicos "aspone", "chepone", "repone" e, mais recentemente, o "prepone" - presidente de porra nenhuma.

Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!", ou seu correlato "Puta-que-o-pariu!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba... Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o-pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.

E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cu!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cu!". Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima.. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!".

Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!".

Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se!"

Millôr Fernandes

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Eu cutuco, tu cutucas, nós cutucamos...

Juro que eu não sei qual era a fonte que eu usava...
Por que meu windows é em polonês?
E a cor, meu Deus?!

Vagos devaneios ao fim de um dia de exaustivo trabalho...

Era o que isso seria se eu tivesse tido um exaustivo dia de trabalho, mas não!
Empolgada com meu "ex-futuro-e quase nunca mais de todo coração", passei a tarde in-tei-ri-nha cutucando blogs alheios, dá pra acreditar?
O de hoje foi "bobagensmentiras". Garimpei lá no okut da Ariane, aquela à quem eu me candidatei ao posto de amiga de înfância. Mas esse é um próximo capítulo , e ainda vai render um post.
Lí o blog inteirinho!!! do primeiro ao último post! Só não comentei porque não consegui, (lembra da minha ignorância cibernética? Pois sim.) mas ganhei um bom humor tremendo, galopante, estraçalhante! Rolei de rir!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Muito bom! Muito bom!

Saí de lá cheinha de assuntos novos, relembrei cada episódio... Fiz um monte de anotações em um dos meus milhares de cadernos onde se anota qualquer coisa, até o que é muito importante, but, sorry baby... Ficou tarde e eu tenho uma longa viagem de 50 minutos pela frente.

Aaaai que bom humor!!
Aaaai que vida boa!

Boa noite queridos!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Eis-me aqui novamente! Sem TPM, sem areia na ostra...

Nem sei mais a fonte que eu usava...
Será que a cor tá certa?

Enfim, voltei!
Meio sem assunto, confesso, é que minhas inquietações andam meio... digamos que pessoais e intransferíveis demais pra serem divulgadas.
Ou não. Vai ver no meio do caos eu encontrei o equilíbrio.
Nossa, quanto drama!
...
Deu até vontade de rir...
Tô no caos não viu minha gente, ando até me equilibrando bem pra caramba lá na minha prancha e nas minhas bolas e discos de funcional...

EQUILÍBRIO...
Me digam por favor: O que é equilíbrio pra vocês?
Tô perguntando isso porque o povo procura tanto esse danado, e a impressão que eu tenho é que quase ninguém sabe realmente o que está procurando.
Eu mesma, há uns dias atrás, andei meio descompensada, foi um misto de saúde debilitada, emocional abalado, noites de muita cerveja e pouco sono, mais um coração feliz e partido simultaneamente e alguns vários pepinos aqui na fábrica tudoaomesmotempoagora!
Aí eu meio que me fechei na minha conchinha e pensei... pensei... pensei...
Primeiro eu pensei que ía morrer de fraqueza.
Foi a contribuição da saúde debilitada.
E me entupi de Pharmaton!
Em seguida vieram as dores musculares. E dá-lhe Tandrilax. O que obviamente acabou com meu estômago.
E os defeitos grotescos de produção surgindo feito coelho novo .
Aí foi onde entrou o capítulo "vários pepinos aqui na fábrica".
E tome pseudo-reuniões e reais confusões!
E calafrio todo dia, pra acordar e pra dormir.
E valha-me Deus! Será que um dia eu volto a pelo menos conseguir caminhar um quarteirão sem precisar pensar em quantas alças meu caixão terá?!?!
Pois acreditem, fiquei tão mal que ver uma pessoa caminhando calmamente na beira da praia chegou a me parecer uma tarefa hercúlea! Coisa pra quem fez, no mínimo, treinamento de selva!
E o coitado do coração véi batendo forte de alegria porque meu amor de longe tava aqui, e de tristeza porque ele ía ter que ir...
Eita desvairio!!!!!
Eu sei que me diagnosticaram de todas as maneiras:
"É frescura!"
"É fuga da rotina"
"São noites mal dormidas"
"Você precisa resolver sua vida"
"Tome uma decisão!"
"É saudade"
"Você tá precisando orar..."
E eu pensando...
Porque a essa altura, eu tava dizendo amém pra qualquer coisa que qualquer pessoa falasse.

FALTA DE ÁGUA.
Esse era o meu problema.
Fui acometida por uma infecção urinária que me atacou o rim direito sem dó!
Esse era o motivo da minha dor "muscular".
E eu achando que nada nunca mais voltaria ao normal...
Ledo engano. Melhorei da noite pro dia. Literalmente.
Literalmente mesmo, porque o povo por aí anda usando o literalmente em cada situação... Semana passada vi a observação de alguém no MSN: "Literalmente morto". Ué, e quem tá escrevendo por vc? Seu Avatar? Ou isso foi psicografado numa sessão espírita?
E ele é advogado de uma grande empresa viu.

Voltando ao que interessa.
Dormi mal e acordei numa felicidade sem tamanho por ter tido minha saúde reestabelecida depois de dois soros e da primeira dose de antibióticos.
E o tapete?
Nem precisei mais procurar, descobri que equilíbrio é simplesmente estar bem, fazendo o que julgamos ser a coisa certa, alegrando-nos pelas pequenas e grandes alegrias que a vida nos dá e aprendendo com as falhas.
Os infortúnios vêm, às vezes aos montes e inevitáveis, mas acreditem, rapidinho eles vão. Muitas vezes não deixando nem (ufa!!!) a lembrança.
E compete a nós "curtir a fossa" do infortúnio seja ele qual for e depois deixá-la ir embora, livre, leve e solta, tal e qual a felicidade que vem chegando pelos dias melhores.
Equilíbrio pra mim é isso.