segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Análise Sintática ou Morfológica?

Eu já pensei em fazer análise...
Comecei até, porque tem horas que eu acho que no fim das contas todo mundo meio que precisa da ajuda de um profissional pra resolver um ou outro probleminha. Não qualquer problema cotidiano, falo dessas coisas que a gente traz da infância, da adolescência, da parteira, da outra vida...
Pois eu comecei a visitar uma psicóloga que me fora muito bem indicada por amigas que nada tinham em comum, a não ser a coincidência de terem sido ajudadas pela senhorinha em questão.
Ela era uma senhora.
Uma senhora... Neutra, digamos assim.
Com cara nem de boa nem de ruim, baixinha, gorduchinha, num consultório mínimo, que mais parecia uma saleta de algum servidor público de uns 20 anos atrás.
Um armariozinho de duas portas, uma mesa, 3 cadeiras, a dela e as nossas, um vaso perto da janela...
Nada de divãs.
E eu acho que todo mundo que nunca foi a um médico do juízo imagina que obrigatoriamente irá encontrar diante de si um divã.
Eu não encontrei.
Mas até aí tudo bem, a essa altura da vida, eu já tô até acostumada com as decepções que a imaginação me faz passar.
Entrei na salinha meio desconcertada.
Meu Deus!!!! O que é que eu ia falar pra ela?! Por onde começar? Pela infância, pela adolescência, por hoje?!?!? Oh me! Oh my...!
Sentei na minha cadeirinha de frente pra senhorinha e esperei ela me perguntar alguma coisa.
...
Nada...
...
Tudo bem, pergunto eu:
- E aí, doutora, o que é que eu falo?
- O que você quiser. Fale sobre o que você quiser.
- ...
Puta merda! Me dêem licença pro palavrão. Mas se eu tô querendo saber qual é o meu problema, como que eu já tenho que chegar sabendo o que dizer?!
Enfim, fiquei meio sem graça e comecei a cutucar todas as minhas feridas.
Da infância, da adolescência, de hoje, de ontem...
Sabe quando você não sabe o que falar e manda ver no que te vem à cabeça?
Pois bem, foi o que eu fiz.
Falei tudo, misturei análise sintática e morfológica.
Lá pras tantas eu comecei a chorar e a senhorinha que só ouvia e escrevia numa ficha pautada, dessas que a gente faz fichamentos na faculdade, tirou uma caixinha de lenços da gaveta e o colocou à minha frente, ao alcance de minhas pobres trêmulas mãos.
E lá estava eu, mais uma vez sem saber exatamente o que fazer, tudo me parecia tão estranho...
Eu ali naquela salinha contando minha vida inteira pra uma completa desconhecida que não me dava a mínima.
Mas enfim, como eu já tinha convocado as lágrimas, mandei ver nos lencinhos.
Chorei, chorei, chorei... Até que ela olhou no relógio e me dispensou.
Nem lembro direito o que ela falou, mas foi algo como: "Tudo bem, temos que terminar por hoje, na recepção vc marca uma nova consulta pra depois de amanhã."
- Mas doutora, func, func, já acabou? func. Já passou, func, uma hora? func, func
- Já minha filha, quarta feira conversamos mais.
E fui embora, entre fungados e lencinhos, e com uma ressaca desgraçada!
Foi isso mesmo, uma ressaca dos infernos!!!!
Eu havia passado uma hora dentro de uma saleta safada, falando de tudo de ruim que lembrava da minha vida pra uma mulher que eu nunca havia visto mais gorda, que ficava ora me olhando impassível, ora de cabeça baixa anotando o que eu falava, e não me disse uma palavra sequer!!!! A não ser um comando pra que eu, aos prantos, me levantasse e fosse embora porque já havia passado uma hora! E vocês querem que eu saia sentindo o quê?!?!?!?! Alívio?
Alívio o caramba!
Foi uma merda, isso sim...
Mas como eu não sou de desistir à primeira decepção, voltei na quarta feira, já um pouco mais familiarizada com a situação (eu me adapto rápido às intempéries)
Sentei e comecei a falar do meu namorado em questão, aí ela até deu uns pitacos, conselhinho aqui, conselhinho ali, mas nada que eu já não soubesse, nada que algumas amigas já não tivessem dito. De graça.
Não usei os lenços.
Ao fim de uma hora, olhei eu mesma pro relógio e me despedi.
- Já passou uma hora né doutora.
- Já sim.
- Tudo bem, vou marcar o retorno pra próxima semana.
- Você quer que eu recomende um remedinho?
- Não doutora, obrigada.
Ela na verdade era psiquiatra, mas dependendo da situação, atuava como psicóloga apenas, e era exercendo a segunda função que eu havia tomado ciência da sua competência.
E fui embora de novo. Com menos ressaca, mas ainda com um gosto estranho na boca.
Como boa insistente, marquei o retorno.
Voltei ainda algumas vezes, mas na boa, deu pra mim não.
E eu até fui de cabeça e coração abertos, com boa vontade mesmo, mas não rolou.
Eu sabia de tudo.
Não que eu seja pretensiosa ou ignorante, mas eu sabia, e sei, de todos os meus porquês.
Uma pessoa que pensa tanto toda hora, e que analisa tanto tudo que faz e deixa de fazer, e que tá sempre tentando achar o erro e o acerto das próprias atitudes, tem que no mínimo se conhecer um bocadinho.
Eu desisti da senhorinha e segui minha vida sem análise.
Não estava certa da necessidade de resolver certos problemas.
Será mesmo que nós temos necessidade de resolver todos os nossos problemas?
E além do mais, a vida é tão fácil.
Depois de alguns atravancos e pedras pelo meio do caminho, fui desenvolvendo meus mecanismos de conformação se fosse o caso; de aprendizado, que sempre é o caso; de deixar pra lá, que quase, quase sempre é o caso também. E fui ficando leve...
Levei ao pé da letra o que o "Filtro Solar", aquele que o Bial traduziu, dizia sobre quase tudo, e o que eu mais lembro agora, talvez porque seja o que eu mais faço, é: "Todo dia faça alguma coisa que te meta medo de verdade"
Eu faço, mas aí é papo pra outro post, porque agora eu tenho que trabalhar.

Beijinhos!


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Ménage à trois

Vim aqui dizer que estou vivendo um ménage...
De acordo com a linguagem utilizada pra coisa, um FMF: Duas mulheres e um homem, sem bissexualidade viu gente! É melhor falar logo antes que me compreendam mal, ou melhor, pior ainda.


Pois bem, os outros tipos de ménage são os seguintes:
MMF : Dois homens e uma mulher com bissexualidade masculina;
FFM : Duas mulheres e um homem com bissexualidade feminina;
MFM : Dois homens e uma mulher sem bissexualidade;
MMM : Três homens em ato homossexual;
FFF : Três mulheres em ato homossexual.

...

!
Áhhhh... Agooooooora que comecei a entender a formaçao das siglas de acordo com a posição das letrinhas... kkkkkkkkkkkkk
Isso tá lá na Wikipédia, tive que me informar sobre o assunto, já que resolvi expor o fato a todos.

Então...(Eu uso tantas reticências... Vocês já notaram? Gosto delas, je ne sais pas pourquoi).
Enfim, deixemos de firulas que eu tenho licença poética. E assunto.
Oba! Oba!!!

Vou ser direta, o negócio é o seguinte minha gente: Somos 3!
Eu, ela e ele.
Ou melhor, eu, ele e ela, - não posso esquecer a "dinâmica" da sigla - vivendo uma bela de uma história de amor.
Tá bem, não tão bela, é verdade que às vezes o último F da história me chateia um pouco.
Tem dias que eu fico "por aqui" com a danada, com uma vontade tão grande de acabar com ela! Nos dias da TPM então... Ai... É melhor nem falar.
Mas aí ele conversa comigo, me explica um monte de coisas, diz que gosta de mim e eu me derreto toda.
Esses dias tá tudo bem, ela nos deu uma folguinha e estamos curtindo um monte!
Ai gente, eu adooooooro ele! E ele também me adora, sabia?
Pelo menos eu acho, senão ela já teria ganho de mim né.
Ou não...
As pessoas sempre falam sobre isso comigo:


"Áh! Mas se ele gostasse mesmo de você já teria resolvido isso com ela"
"Nossa amiga! Como é que você aguenta?!!?!?"
"..."
E por aí vai... Sempre existe alguém "oferecendo" uma solução, vocês sabem... Mas aí eu dou uma risadinha e digo que às vezes até que ela ajuda, todo mundo se espanta logo:
"Ai! Imagina se eu iria viver um negócio desses. Nunca!"
"Minha filha, comigo não! Ou o cara se decide ou vaza!"
...
Mas pensem bem, rotina a gente não tem nunca! Fica difícil até de dar aquela enjoadinha básica, e quando estamos só eu e ele... (suspiros) Minha gente, é uma coisa! Vou nem falar...
E tem mais! Nós já demos um jeito de ficar sem ela por pelo menos 10, 15 dias, todo mês!
E ela nem reclama.
É uma maravilha!
Tá, nem tanto, mas a gente vai levando...

Como tudo começou? Áh é, esqueci de contar.
Eu e ele nos conhecemos no Rio, no carnaval desse ano.
Amigos em comum.
Eu nem ia, mas aí a Manu chamou uma vez, chamou duas, chamou três e foi o jeito!
Entupí minha mala de roupinhas carnavalescas, fantasias das mais variadas - tinha da
Noivinha à Devassa - e me mandei!

No primeiro dia saímos de noivinhas, um trio, Mari (eu), Manú e Mari .
Vale ressaltar que o fato de sermos um trio e nossas letras formarem a sigla MMM, estávamos longe de qualquer tipo de pensamento ou prática relacionados ao título do post em questão (E tínhamos que ter um "algo a mais" pra pertencer a essa categoria. Ainda não decorei bem, a letra M pode ser comum de dois gêneros. kkkkkkkkk)
E além do mais, éramos um trio de noivas em um quarteto, tinha o PH cuidando das noivinhas de Copacabana.
Áh! E levávamos quase um quilo de alianças.
Continuemos...
Conheci-o logo que encontramos o resto da turma.
Sentei ao lado dele. Foi forjado, eu sei.
- Zé


- Maria
- Prazer
- É todo meu...


Sorrisos pra lá, bate papo pra cá, casa daqui, casa dali.
Noivamos e casamos ali mesmo.
Ou vocês esqueceram que éramos três noivas com quase um quilo de alianças na bolsa?!!??! Então.
Não nos largamos mais por nem um minuto.
O carnaval acabou na quarta de cinzas e ainda demos uma esticadinha por mais uma semana.
Só que tínhamos que voltar à vida real.
Voltamos.
Eu pra Fortaleza.
Ele pra Miami.
Fomos apresentados a ela no dia da viagem.
Desgraçada!
Pensando agora dá uma raiva...
12 horas.
É o nome dela.
Doooo-zeeeee hoooo-raaaasss. Isso mesmo.
12 horas.
De vôo entre Miami e Fortaleza.
Mas como boa cearense eu tô amolando a foice. Ainda mato essa infeliz!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Trocando de roupa

Mudei!


De cor, de fonte, de imagem, de ideias...

Anotei tudo num papelzinho e preguei bem aqui, na minha frente, à altura dos olhos, pra não ter perigo de eu ter preguiça de procurar nos milhares de cadernos e gavetas (odeio gavetas!!!) que inundam minha vida!

...

Fonte: Verdana, small (a smallest ficou quase ilegível depois da mudança), branca, em itálico.

Pronto! Acabei de me prevenir contra a possível má qualidade da cola usada pra fixar minhas preciosas informações. Nunca mais "esqueço".


Áh! Não gostei muito da mudança, então no dia que a preguiça for embora de novo, mudo tudo. De novo.


As ideias.
Ai como elas mudam!
É porque se fôssemos só nós com nós mesmos seria mais fácil, mas tem os outros...
E faço minhas as palavras de Sartre, "o inferno são os outros".
Mas calma lá, não estou fazendo apologia a nenhum tipo de misantropia ou conversão eremita, eu gosto das pessoas, gosto dessa constante transformação que passamos pela influência boa o má de um ou outro.
Adoro viver e interagir!
Adoro saber-me nesse eterno "tornar-me", nesse "vir-a-ser" que nunca se completa.
Mas bem que esses outros aí podiam dar uma facilitada né. É cada uma que aparece...

Essas duas últimas semanas me vieram com cada novidade trazida pelo famoso casal Sr. e Sra. Outro, que minha porção Pinky Dinky Doo* teve que vir à tona.
Se eu fosse ela, minha cabeça crescente e cheia de ideias mirabolantes estaria chegando comigo agora, neste exato minuto, em algum lugar entre as Muralhas da China, as praias do Caribe e as ondas da Costa Rica e de Chicama, no Peru.
E não me pergunte porquê. Isso também é culpa dos outros.

Atenção editoras, talvez vocês tenham que mudar o conteúdo de todos os livros de Geografia do mundo inteirinho! O surgimento do novo "quadrilátero" é uma tendência fortíssima!
E dêem seu jeito de organizar a parte física da coisa, que minha parca lembrança da Geografia do colégio me permite saber que não é tarefa fácil.


Tenho um monte de coisas sérias pra falar, mas preciso organizar meus pensamentos, não estou muito afim de ser "os outros" na vida de seu ninguém.
Vim aqui só avisar da "troca de roupa" pra vocês não ficarem assustados.



Beijos em vocês e nos outros!


* Pinky Dinky Doo, é uma menina de cabelos cor de rosa que pensa, pensa, pensa tanto... E sempre tenta resolver todos os problemas. Pra isso, ela tem uma caixa "cheia de histórias" e uma cabeça que cresce à medida que ela pensa, até fazê-la sair voando.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Mãe e Filha

- Nossa filha, esse corte de cabelo te rejuvenesceu uns 15 anos!
- Pois é mãe, todo mundo tá dizendo mesmo que eu tô parecendo uma menina de 15 anos... Foi a franjinha que eu cortei.
- Foi mesmo... Então eu vou cortar a minha é no tronco!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Solução fácil para as dores... Alheias.

Hoje eu me peguei dando definições e soluções tão simplistas pra dor de um desconhecido, que comecei a pensar nisso...

Dei asas ao pensamento e tomei as dores do desconhecido, fiquei com raiva da fulaninha e descatitei com ela, disse umas muitas e boas!
Quando vi, aqui estava eu, como ex solucionadora de problemas alheios e então atiradora de pedras nos supostos causadores, mandando "verdades" feito uma metralhadora e expondo as vidas alheias...
Apaguei tudo né.
Ou eu tô achando que além de ser a "Super Solucionadora de Problemas" eu ainda posso sair por aí dando cagaços nos outros?!
Tsc tsc tsc... Francamente garota, onde anda seu bom senso? No mesmo lugar que o da fulaninha lá?
Ôpa! Me excedi de novo. Vou mudar de assunto, falar sobre o motivo do post. Não é toda vida que sair costurando assuntos dá certo né...

Pois bem, as dores alheias.
Já viu coisa mais fácil de solucionar? Eu nunca!
Acho que é por isso que a gente pede tanto conselho quando tá com problema. Os outros resolvem tudo com tanta praticidade...
E é por isso mesmo que ficamos tão chateados com os conselhos que pedimos, essa praticidade alheia desvaloriza tanto nossa dor...

Já pensou? Você lá arrasada porque o cara de quem você é afim e com quem você fica há um tempão disse que não gosta de você pra namorar, aí chega sua amiga no auge da sua dor e diz: Amigaaa, ele só quer te c...
A vontade que dá, é de mandar a bendita da amiga pra casa do
C@%@&(#!!!!!
Ora bolas, onde já se viu, simplificar assim a minha dor absurda, dilacerante, quase física e digna de ir parar numa novela mexicana?!?!?! Tá louca?!

Mas a gente se segura né, porque bem lá no fundo, depois que - com muito esforço - se consegue afastar toda a dor pro cantinho, está a verdade, auto explicativa feito um tapa na cara.
E mesmo assim, a dor ainda dói que é uma beleza.
É preciso que uma meia dúzia de merdas sejam feitas, no mínimo, pra gente se tocar que o conto de fadas era só nosso, e se um dia foi do outro também, acabou!
Simples assim, do mesmo jeito que o seu sentimento por alguém deve ter acabado um dia.

Então bacaninha, não sofra assim, não cobre explicações plausíveis, já que é só você que acha que elas são necessárias, mais ninguém.
Deixe que a vida tome o seu rumo e lhe dê as respostas que você precisa, embora eu ache, mesmo que não lhe conheça, que você já as tem.
A vida vai ser sempre assim, uns dias de alegria, outros de decepção, umas pessoas só de amor, outras com alguma dor, chuvas de preguiça boa e chuvas de lágrimas doloridas, lealdade ou não...
Sei que vou falar um clichê agora, mas ele cabe bem aqui: Como iríamos nos saber felizes se não soubéssemos o que é o seu contrário?
É assim, uma coisa completando a outra, como yin e yang, o sol e a lua, o bem e o mal, ou o bom e o melhor ainda. Você e ela fizeram parte dessa estatística um dia, não fazem mais... Quanto a ela eu não sei, mas entre você em outra! Faça parte dos que são amados por um monte de gente e dos que não querem perder a doçura apesar da moda das dietas, com seus herbalifes e afins!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Enrola que vai

É engraçado...

(Engraçado é como eu gosto de começar meus "escritos" com essa expressão... Já comecei carta pra namorado, bilhete pra mãe, desabafos mil, e agora esse post. E tudo com conteúdos com-ple-ta-mente diferentes! É no mínimo, engraçado.)

Pois bem, voltemos à graça dos fatos:
É engraçado...
...
...
... o sério problema de esquecimento que me atinge em quase todos os dias da minha vida! Não sei mais o que eu ia falar. Juro por Deus. Fugiu!
E eu tenho certeza de que ía dizer algo interessante. Hoje eu tô inspirada.
Mas eu não tô triste.
Minha melancolia teria magnitude zero grau na Escala Richter.

Eu tô é pensativa. Embora esse não seja o termo certo a se usar no momento, porque eu SOU pensativa. Deus sabe o que passa pela minha cabeça...
Deus e a Ketty. Pergunta a ela.
Outro dia estávamos desfiando um rosário de assuntos quando no meio de uma das minhas milhares de divagações ela disse:
- Amiga, mas tu pensa, viu!!

Acho que vou gravar minhas conversas.
Depois ouço todas e dou um presente a cada uma das minhas ouvintes.
Estão ouvindo meninas?! Ketty, Dina, Rê e Bia! Gravem minhas conversas e ganhem brindes, porque vocês devem ter gasto pelo menos a metade das suas capacidades auditivas comigo!

E enquanto eu falava, falava, falava, pra ver se me voltava o assunto esquecido, pensei em mais uma dúzia de assuntos pra emendar com meu "engraçado" lá do começo e esqueci de novo...
Mas é bom que vocês ficam sabendo de mais uma coisa ao meu respeito.
Eu sou muito esquecida! Em se tratando de memória, pode-se dizer que sou acéfala!
Imaginem agora a grande obra literária que está perdida entre os fios da minha pobre memória esfacelada, e que vocês podiam ter lido aqui, de graça!
Quanto desperdício...

Desculpem a encheção de linguiça, eu tô tentando seguir conselhos de amigos mais experientes nessas coisas de blog, e eles disseram que a gente deve escrever todo dia, pra criar o hábito entende?
Mas eu não tô achando isso muito legal não, porque outra coisa que vocês precisam saber a meu respeito, é que eu não sou muito dada a andar no ritmo alheio.
Já fui.
Já andei muito como as pessoas queriam.
Já segui passos.
Já contei passos pra não desagradar.
E a cruel verdade é que a gente nunca agrada quando esse é o objetivo primordial.
Decidi seguir meu próprio ritmo. E ele muda.
Tudo muda o tempo todo. Já diria Lulu.
E como num caleidoscópio de sentidos, impressões, instintos e formas, a vida vai mudando de sentidos.
Os sonhos, ora acordam e vivem, ora dormem e perdem o sentido. Mudam de sentido. Mudam de sujeito.
E a despeito ou a favor das lamentações ou das comemorações alheias, a vida segue seu rumo.
Seu incerto rumo.
Cabe a nós vivedores, segui-la com brilho no olhar, de coração aberto, mente limpa, alma leve, e com a certeza de que "aquilo" tinha que acontecer mesmo.
Não importa se você tentou acertar, se você amou em silêncio ou se gritou e ninguém ouviu.
Não importa mesmo.
Uma hora você vai ser magoado por alguém em quem tanto confiava. Ou nem confiava tanto, mas vai sentir doer do mesmo jeito.
Uma hora você vai magoar alguém que você ama. E vai sentir doer muito, muito mais!
Uma hora você vai ter que decidir se perdoa ou não.
E vai ter que esperar pelo perdão de alguém.
É assim que as coisas acontecem.
Algumas nós conseguimos mudar a nosso favor...
Outras não. E essas nós devemos tentar usar a nosso favor.
Mas não adianta lamentar. Lamentações pesam muito na bagagem.
E ninguém precisa carregar tanto peso.
Lembra da alma leve?
Pois é. Ela derruba muros, constrói elos, acalma tempestades.
Siga leve.
Esqueça do que não valer a pena.
Faça um regime na sua alma (como disse o Tião, morador da casa da tia da minha amiga dos sanduíches de doce de leite, faça um "resumo" na sua alma. Faz sentido)
Elimine da dieta as tristezas, os rancores, as caras feias, as brigas bestas.
Tudo isso dá câncer.
Aprenda a olhar 'pras' pessoas da sua vida com o mesmo encantamento do primeiro dia.
Veja nelas qualidades.
Respeite-as. Seu tempo, seus medos, suas crenças, seus sentimentos.
Encontre aqueles olhos de criança que você tinha e nem sabe onde esqueceu.
E reaprenda a viver quando os estiver usando.
Áh! E pouse-os em outros olhos.
Aceite os carinhos que lhe oferecerem.
E retribua-os.
É tão bom abraçar forte. E tão bom ver as pessoas felizes por estarem recebendo um carinho seu...
E tão cruel ter um abraço recusado.
Acredite no que te disserem. Se for mentira, você supera.
Permita-se!
Fale o que você está sentindo. Ainda tem gente que faz isso.
Lute pelo que você acredita.
E queira loucamente! Qualquer coisa, mas queira.
Apaixone-se! Por uma pessoa, por uma ideia, um projeto, apaixone-se pelo seu cachorro, pelo seu trabalho, por um esporte.
Seja uma pessoa apaixonada!


Outro dia eu tava conversando com um amiga e disse que tinha que estar apaixonada pra me sentir feliz, completa, viva!
E ela, passada, falou: "Mariiiiiii!!!!! Eu não tô acreditando que você precisa de um homem pra ser feliz!!!!"
Passada fiquei eu né. E nem vou comentar.
Mas eu amo essa minha amiga, - e por motivos óbvios não vou revelar seu nome - embora só nos falemos no terceiro dia de lua nova a cada 3 meses. E em anos bissextos!


Olha, já tô gostando dessa história de enrolar na escrita... Fluiu!
E aproveitando a deixa, uma outra coisa sobre mim: Eu mudo de opinião. E muito. Não que eu seja volúvel, mas pelo tanto que eu penso, (e eu penso!) não me resta outra opção.


Boa noite pra vocês.



PS: Ainda morro de ódio desse blog, quando eu cliquei "publicar postagem", Tã-rããããããã!!!!!!! Sumiu tudo!
Ainda bem que eu achei o lugar onde ficam salvos os rascunhos.
Mas só tinha uma parte. Tive que fazer quase tudo de novo...
Levando em conta meu problema de esquecimento... Bem, pra bom... Meia...!
Tudo bem, já esqueci o ódio lá de cima, não posso mudar de ideia justo nesse ponto né. =)



Beijos em vocês.








segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Arquivo Confidencial

... e eu lá no palco, de olhos marejados, tentando segurar o pranto de emoção...

Eu sempre choro assistindo aos Arquivos Confidenciais.
E como não podia deixar de ser, eu sempre quis participar de um. Todo mundo que foi lá disse isso. Bem, quase todo mundo...
Tony Ramos com certeza não foi um deles. Tony Ramos jamais diria que seu sonho era ir pro Arquivo Confidencial... até então, Tony Ramos não devia nem saber o que era Arquivo Confidencial.
Mas enfim, eu como uma pobre quase tão famosa quanto um ex-BBB assumo que sempre fui loooooooouca pra ser a estrela do Arquivo Confidencial.

E lá está, diante de meus olhos, minha amiguinha de infância tão linda, falando do tanto que eu sempre gostei de escrever...
E eu emendo dizendo que sempre achei lindas todas as legendas que ela punha nas fotos do orkut, e - já em pavoroso pranto - que eu sempre gostei de ver o modo como ela via o mundo - e já com a maquiagem toda borrada (eles só usam maquiagem à prova d'água nas celebridades caras, os quase ex-BBB's e afins usam AVON mesmo) - eu começo a lembrar da nossa infância lá no interior, então ela entra...
O auditório aplaude de pé (o público adora cenas dramáticas!!!!!)
E lá estamos nós, eu e Ariane, entre lágrimas, abraços e lembranças da nossa infância no interior, como eu vinha dizendo...

Faustão: Mas e então, quer dizer que ultimamente vcs só se falavam pela internet?

Marianna: Pois é, Fausto, depois que nós viemos pra capitarrrr (adivinha de onde eu tirei isso?! ãããh?!ãããh?!ãããh), nós seguimos nossas vidas e passamos a nos ver muito pouco, mas eu sempre a acompanhava pelo orkut e nós trocávamos recadinhos...

Ariane: Pois é, a última vez que nos vimos foi no meu aniversário no ano passado... e blá, blá, blá... Mas eu tenho lembranças ótimas da nossa infância...

Faustão: Quer dizer Ariane, que você também passou a infância no Crato?

Ariane: Não, não... eu sou do Acaraú, morei lá até começar o segundo grau, quando fui pra Fortaleza...

Faustão: ?!?!?!? Ô louco meu! A produção trouxe uma amiga de infância de mentira! Ô Louco!

E dá-se o alvoroço! Uns riem, outros fazem cara de pena...

E nós lá, impassíveis, sem entender bem a razão de tamanha surpresa com um detalhezinho tão pequeno.
Mas é meio como disse o nosso querido amigo Pequeno Príncipe (NOSSO amigo, meu e da Ariane. Não é todo mundo que pode ser amigo do Principezinho...):

"As pessoas grandes adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, elas jamais se informam do essencial. Não perguntam nunca: "Qual é o som da sua voz? Quais os brinquedos que prefere? Será que ele coleciona borboletas?"
Mas perguntam:
"Qual é sua idade? Quantos irmãos ele tem? Quanto pesa? Quanto ganha seu pai?"
Somente então é que eles julgam conhecê-lo."

Pois bem caros amigos, e eu acredito que haja entre os meus leitores, alguém que compartilhe da mesma crença que nós três...

Eu e a Ariane nos conhecemos lá pelos 16, 17 anos... Mas nenhum sininho avisou a mim ou a ela que deveríamos nos tornar grandes amigas... E assim seguimos... Com encontros casuais esporádicos e sem maiores emoções...
E eis que entra em ação o bom e velho orkut!!!! Vilão de tantas amizades e namoros fadados ao fracasso (ou você acha que um namoro ou amizade que vão bem acabam só por causa das fofocas do orkut?!?!? Fala sério!)
E começa um tal de curia daqui, curia dali, cutuca nas comunidades e pega uma aqui, outra ali... E cria blog, e comenta, e blá, blá, blá...

Enfim, posso dizer que da Ariane, mais sei das palavras que ela escreve que do som da sua voz, sei que ela queria ser veterinária ao invés de ter escolhido o direito, mas não sei se coleciona borboletas... Hoje sei que ela é linda também por dentro e há uns dias me candidatei a ser sua amiga de infância.
Áááhhh!!!!! a música que ela mais gosta é aquela que diz assim: "Se avexe não, que amanhã pode acontecer tudo, inclusive nada..."
E preciso lhes dizer que foi lá do orkut dela que eu "furtei" uma frase da Cora Coralina sem nem saber que hoje a resumiria para dar-lhe uma definição: TEM GENTE QUE É POEMA!

E nem venham me dizer que a gente precisaria ter vivido no mesmo lugar pra ser amiga desde pequeneninha...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Rumo ao estrelato cibernético

"... sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo conduzia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!"

E é com este trecho do Primo Basílio do Eça de Queiróz e com a deixa do Millôr que eu me permito a maior união entre o Perfeito Português que nos enche os olhos e o mais vulgar dos portugueses que nos enche a boca pra dizer que eu tô feliz PRA CARALHO! pela postagem do Sr. Melendez (assim, com a língua entre os dentes, se bem recordo)

Senti-me quase uma celebridade cibernética!

E se me permite: http://bobagensmentiras.blogspot.com/2010/09/vos-cutucais-eles-cutucam.html

Eu sinceramente não podia deixar de divulgar o motivo de tamanha satisfação.

Nossa, sou quase uma ex-BBB. Uaaaauuuuu!!!!!




Liberdade, igualdade, fraternidade e f#%@-$&!!!

Prometo que logo, logo escrevo algo pessoal, mas enquanto não me transformo numa escritora e blogueira nata, lhes ofereço este texto.
No mínimo libertador:

"O nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se" que ela fala (os protugueses devem estar no limite do stress).

Existe algo mais libertário do que o conceito do foda-se?

O "foda-se" aumenta minha auto-estima, torna-me uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta.
"Não quer sair comigo? Então foda-se!"
"Quer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!"

O direito ao "Foda-se!" deveria estar garantido na Constituição Federal.

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos.'
É o povo fazendo sua língua.
Como o Latim Vulgar, será esse Português Vulgar que vingará plenamente um dia.

"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas pra caralho, o Sol é quente pra caralho, o universo é antigo pra caralho, eu gosto de cerveja pra caralho, entende?

No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!".
O "Não, não e não!" e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, absolutamente não!" não o substituem.

O "Nem fodendo" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida.
Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, prestatenção, filho querido, NEM FODENDO!". O impertinente se manca na hora e vai pro Shopping se encontrar com a turma numa boa e você fecha os olhos e volta a curtir o CD do Lupicínio.

Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional.

Como comentar a bravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD porra nenhuma!", ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma! O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha.

São dessa mesma gênese os clássicos "aspone", "chepone", "repone" e, mais recentemente, o "prepone" - presidente de porra nenhuma.

Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!", ou seu correlato "Puta-que-o-pariu!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba... Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o-pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.

E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cu!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cu!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cu!". Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima.. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.

E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!".

Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!".

Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se!"

Millôr Fernandes

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Eu cutuco, tu cutucas, nós cutucamos...

Juro que eu não sei qual era a fonte que eu usava...
Por que meu windows é em polonês?
E a cor, meu Deus?!

Vagos devaneios ao fim de um dia de exaustivo trabalho...

Era o que isso seria se eu tivesse tido um exaustivo dia de trabalho, mas não!
Empolgada com meu "ex-futuro-e quase nunca mais de todo coração", passei a tarde in-tei-ri-nha cutucando blogs alheios, dá pra acreditar?
O de hoje foi "bobagensmentiras". Garimpei lá no okut da Ariane, aquela à quem eu me candidatei ao posto de amiga de înfância. Mas esse é um próximo capítulo , e ainda vai render um post.
Lí o blog inteirinho!!! do primeiro ao último post! Só não comentei porque não consegui, (lembra da minha ignorância cibernética? Pois sim.) mas ganhei um bom humor tremendo, galopante, estraçalhante! Rolei de rir!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Muito bom! Muito bom!

Saí de lá cheinha de assuntos novos, relembrei cada episódio... Fiz um monte de anotações em um dos meus milhares de cadernos onde se anota qualquer coisa, até o que é muito importante, but, sorry baby... Ficou tarde e eu tenho uma longa viagem de 50 minutos pela frente.

Aaaai que bom humor!!
Aaaai que vida boa!

Boa noite queridos!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Eis-me aqui novamente! Sem TPM, sem areia na ostra...

Nem sei mais a fonte que eu usava...
Será que a cor tá certa?

Enfim, voltei!
Meio sem assunto, confesso, é que minhas inquietações andam meio... digamos que pessoais e intransferíveis demais pra serem divulgadas.
Ou não. Vai ver no meio do caos eu encontrei o equilíbrio.
Nossa, quanto drama!
...
Deu até vontade de rir...
Tô no caos não viu minha gente, ando até me equilibrando bem pra caramba lá na minha prancha e nas minhas bolas e discos de funcional...

EQUILÍBRIO...
Me digam por favor: O que é equilíbrio pra vocês?
Tô perguntando isso porque o povo procura tanto esse danado, e a impressão que eu tenho é que quase ninguém sabe realmente o que está procurando.
Eu mesma, há uns dias atrás, andei meio descompensada, foi um misto de saúde debilitada, emocional abalado, noites de muita cerveja e pouco sono, mais um coração feliz e partido simultaneamente e alguns vários pepinos aqui na fábrica tudoaomesmotempoagora!
Aí eu meio que me fechei na minha conchinha e pensei... pensei... pensei...
Primeiro eu pensei que ía morrer de fraqueza.
Foi a contribuição da saúde debilitada.
E me entupi de Pharmaton!
Em seguida vieram as dores musculares. E dá-lhe Tandrilax. O que obviamente acabou com meu estômago.
E os defeitos grotescos de produção surgindo feito coelho novo .
Aí foi onde entrou o capítulo "vários pepinos aqui na fábrica".
E tome pseudo-reuniões e reais confusões!
E calafrio todo dia, pra acordar e pra dormir.
E valha-me Deus! Será que um dia eu volto a pelo menos conseguir caminhar um quarteirão sem precisar pensar em quantas alças meu caixão terá?!?!
Pois acreditem, fiquei tão mal que ver uma pessoa caminhando calmamente na beira da praia chegou a me parecer uma tarefa hercúlea! Coisa pra quem fez, no mínimo, treinamento de selva!
E o coitado do coração véi batendo forte de alegria porque meu amor de longe tava aqui, e de tristeza porque ele ía ter que ir...
Eita desvairio!!!!!
Eu sei que me diagnosticaram de todas as maneiras:
"É frescura!"
"É fuga da rotina"
"São noites mal dormidas"
"Você precisa resolver sua vida"
"Tome uma decisão!"
"É saudade"
"Você tá precisando orar..."
E eu pensando...
Porque a essa altura, eu tava dizendo amém pra qualquer coisa que qualquer pessoa falasse.

FALTA DE ÁGUA.
Esse era o meu problema.
Fui acometida por uma infecção urinária que me atacou o rim direito sem dó!
Esse era o motivo da minha dor "muscular".
E eu achando que nada nunca mais voltaria ao normal...
Ledo engano. Melhorei da noite pro dia. Literalmente.
Literalmente mesmo, porque o povo por aí anda usando o literalmente em cada situação... Semana passada vi a observação de alguém no MSN: "Literalmente morto". Ué, e quem tá escrevendo por vc? Seu Avatar? Ou isso foi psicografado numa sessão espírita?
E ele é advogado de uma grande empresa viu.

Voltando ao que interessa.
Dormi mal e acordei numa felicidade sem tamanho por ter tido minha saúde reestabelecida depois de dois soros e da primeira dose de antibióticos.
E o tapete?
Nem precisei mais procurar, descobri que equilíbrio é simplesmente estar bem, fazendo o que julgamos ser a coisa certa, alegrando-nos pelas pequenas e grandes alegrias que a vida nos dá e aprendendo com as falhas.
Os infortúnios vêm, às vezes aos montes e inevitáveis, mas acreditem, rapidinho eles vão. Muitas vezes não deixando nem (ufa!!!) a lembrança.
E compete a nós "curtir a fossa" do infortúnio seja ele qual for e depois deixá-la ir embora, livre, leve e solta, tal e qual a felicidade que vem chegando pelos dias melhores.
Equilíbrio pra mim é isso.






quarta-feira, 28 de julho de 2010

"A gente sempre deve sair à rua como quem foge de casa,
Como se estivessem abertos diante de nós todos os caminhos do mundo.
Não importa que os compromissos, a obrigações, estejam ali...
Chegamos de muito longe, de alma aberta e coração cantando!"

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Cuecão de couro pra evitar a fadiga

Antes de qualquer coisa, quero fazer uma confissão: Eu tenho tendência a escrever triste.
Não que as palavras soem melancólicas e quase à beira do precipício. Não, definitivamente não.
...Pelo menos eu acho que não...
A questão é que eu penso mais nas coisas quando estou um pouco triste. (Tradução simultânea: Quando estou de TPM! huahuahuahuahuahua (Tô ficando moderna, olha minha risada.)
E quando criei o blog, minha TPM estava gritando!!!!
Ando notando que a danada me deixa até medrosa.
É bem certo o que eu li uma vez no orkut de Sofia, minha prima:
"T.odos os P.ensamentos M.udam". E como mudam...
Portanto, desculpem se eu passar longos períodos de ausência.
Aliás, desculpem nada! Achem bom e morram de rir comigo! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
A propósito, hoje eu tô feliz, feliz!
Há as exceções.

Pois bem, vim aqui hoje dar uma olhada em como estavam as coisas e me surpreendi feliz quando vi minha mais nova quarta seguidora. (Êêêêêêê!!!!!! Valeu mari!!!) e os posts de amigas super queridas!!! Minha mãe, a pimentinha e a Ariane, junto com os da Rê.
Amei!

Amei o cuecão de couro viu Pimentinha! Acho que vou encomendar um...

Amei você ter entrado na minha vida Rê! Acho que eu não poderia ter feito escolha melhor...

E Ariane, a partir de agora lembrarei de "evitar a fadiga", boa dica!
Aliás, falando em dicas, você é uma das minhas maiores fontes inspiradoras do que é "de todo coração". Adoro seu olhar sobre tudo.

E mãe, obrigada por ter "construído" meu coração e todo o resto quando eu tava dentro de você... Te amo!

Áh! Eu amo todo mundo!

Outra coisa que eu já queria ter vindo dizer aqui, é que eu comecei a ler a biografia do Sérgio Vieira de Melo, "O Homem Que Queria Salvar o Mundo".
Lindo!
Lindo como ele se manteve fiel às suas convicções dos precoces início ao fim.
Depois conto um pouco da sua história, li pouquinho até agora, mas o suficiente pra me reacender a vontade de arrumar minha mochilinha e partir rumo ao mundo dos que precisam de verdade.
Eu tenho essa vontade guardada aqui.
Quem sabe um dia... Talvez eu ainda não tenha coração suficiente.


Beijos!
Bom final de semana



quinta-feira, 15 de julho de 2010

terça-feira, 13 de julho de 2010

Eu te amo virou pena de morte?

Vou logo avisando minha gente: Meu sentimentalismo anda por demais exacerbado esses dias.
Vão me desculpando, mas além da TPM, tem essa tal de modernidade aí que me embaça a vista, sou uma "antiga" de carteirinha - tudo bem, posso até parecer meio moderninha de vez em quando, mas é só pra não ficar muito desambientada... - e cada dia menos entendo a dinâmica dos relacionamentos por aí.
Hoje é tudo meio na base do você tem que se bastar, tem que ser auto-suficiente e coisa e tal... Putz! A gente já tem que ser suficiente pra tanta coisa nessa vida, agora até no amor?!?!?!
Até imagino as pessoas andando de mãos dadas consigo mesmas num futuro não muito distante...
Pensando bem, imagino coisa nenhuma! Andar de mãos dadas... Coisinha mais out! Cafonééésimo!! Sem contar que o ato virou quase sinônimo de pedido de casamento.
De joelhos.
E com um brilhante Tiffany's!
Falar 'eu te amo' então, virou um tratado.
De morte!
Dá até medo.
Hoje quando eu penso em dizer "isso" meu coração acelera que eu fico à beira de um infarto

Mas vem cá, quem nunca "amou" uma pessoa recém conhecida?
Quem nunca sentiu um amor por alguém e morreu de vontade de dizer ali, naquele exato instante?
Não precisa ser esse amor visceral, essa coisa toda cheia de obrigações e aborrecimentos, (que as pessoas pensam) não precisa ser "eu te amo pra sempre enquanto formos vivos e por mais 3 encarnações" não, queridos habitantes desse planeta que eu não conheço.
EU TE AMO.

Eu te amo sempre é gostoso de dizer e de ouvir.
De sentir então...

Não trava a língua e em quase todas as línguas é fácil falar.
Eu te amo pros amigos, pros parentes, pros colegas, pro namorado, pro ficante, peguete, ou seja lá qual for a nova nomenclatura.
Eu te amo só porque deu vontade de falar.
Eu te amo's podem ser diferentes também. Depende da situação. Dos sujeitos.
Eu te amo pode ser só agora. Só não pode ser leviano.
Eu te amo pode surgir com um mês, uma semana, ou pode não surgir numa vida inteira! Mas não pode deixar passar.
Outro dia eu deixei passar...
Deu uma vontade tão grande de falar, mas aí eu fiquei com medo... Vai que ele pensa que eu tô me jogando demais né. Nem era. Era uma felicidade enorme sem ter fim, que acabou tendo que passar despercebida, tadinha... E era tão bonita, aquela felicidade... Ficou guardada aqui em mim, podia ter ficado guardada nele tb, mas deu medo. Medo do medo que pode ser que ele tenha.
Mas ontem eu falei.

Liguei pra Bia só pra dizer. "Tô ligando só pra dizer que eu te amo!"
Eu faço isso de vez em quando...
Com minhas amigas, com meu pai, com meu irmão, com minha mãe...
Tem gente pra quem não dá pra dizer ainda... Por causa daquela modernidade entende?
Podem pensar que eu tô pirando!
Mas eu (me) garanto que um dia digo todos os "Eu te amos" que eu sentir vontade! E podem me chamar de carente, pirada, desvairada que eu não vou estar nem aí.
E se vocês sentirem vontade de dizer também, usem aquela música do Vitor e Léo "Porque HOJE eu te amo!"
Assim não compromete tanto a tal da imagem.


Beijos aos meus amados!!!
Porque também não dá pra amar todo mundo né.

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Errata

Vocês acreditam que agora que eu vi que o título do blog não era o que eu pensava?
Quem me mostrou o erro foi a Renata (que acabou de ser promovida a Personal Spellcheckers).

Tadinha, passou a noite inteira tentando ser a primeira seguidora do meu "...de todo coração"...
Agora vai ter que seguir "...de todo corão". Por pura falta de atenção! (pelo menos o erro rendeu uma rima. rs*)

Mas nem tudo está perdido.
Enquanto olhava, desconsolada, pro nome do meu blog, pensava: "Tá parecendo de todo alcorão..."
Então vamos às definições: Alcorão ou Corão (em
árabe قُرْآن, transl. al-qur’ān, "a recitação") é o livro sagrado do islamismo. Os muçulmanos creem que o Alcorão é a palavra literal de Deus (Alá) revelada ao profeta Maomé (Muhammad) ao longo de um período de vinte e dois anos. A palavra Alcorão deriva do verbo árabe que significa declamar ou recitar; Alcorão é portanto uma "recitação" ou algo que deve ser recitado.

Eureka! Se é a palavra de Deus, é de todo coração, e "recitações" não vão faltar, afinal, é isso que é "...de todo coração". Uma citação, embora equivocada.

Beijos em vocês.


* Quando escrevi "rs", lembrei do que a Carol me disse sobre os tempos modernos.
Ela falou que começou a observar como os seus primos mais novos escrevem na net, e a primeira coisa que notou, foi que rir em "rs" ou "kkkkkkkkk" tá meio demodé, o bacana é rir um "huahuahuahuahuahua" bem sonoro e sem marcas do tempo.
Rí um misto de gerações quando lembrei disso... rs ops! huahuahuahuahua

Mais beijos! (será que ainda se mandam beijos assim?)