quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Solução fácil para as dores... Alheias.

Hoje eu me peguei dando definições e soluções tão simplistas pra dor de um desconhecido, que comecei a pensar nisso...

Dei asas ao pensamento e tomei as dores do desconhecido, fiquei com raiva da fulaninha e descatitei com ela, disse umas muitas e boas!
Quando vi, aqui estava eu, como ex solucionadora de problemas alheios e então atiradora de pedras nos supostos causadores, mandando "verdades" feito uma metralhadora e expondo as vidas alheias...
Apaguei tudo né.
Ou eu tô achando que além de ser a "Super Solucionadora de Problemas" eu ainda posso sair por aí dando cagaços nos outros?!
Tsc tsc tsc... Francamente garota, onde anda seu bom senso? No mesmo lugar que o da fulaninha lá?
Ôpa! Me excedi de novo. Vou mudar de assunto, falar sobre o motivo do post. Não é toda vida que sair costurando assuntos dá certo né...

Pois bem, as dores alheias.
Já viu coisa mais fácil de solucionar? Eu nunca!
Acho que é por isso que a gente pede tanto conselho quando tá com problema. Os outros resolvem tudo com tanta praticidade...
E é por isso mesmo que ficamos tão chateados com os conselhos que pedimos, essa praticidade alheia desvaloriza tanto nossa dor...

Já pensou? Você lá arrasada porque o cara de quem você é afim e com quem você fica há um tempão disse que não gosta de você pra namorar, aí chega sua amiga no auge da sua dor e diz: Amigaaa, ele só quer te c...
A vontade que dá, é de mandar a bendita da amiga pra casa do
C@%@&(#!!!!!
Ora bolas, onde já se viu, simplificar assim a minha dor absurda, dilacerante, quase física e digna de ir parar numa novela mexicana?!?!?! Tá louca?!

Mas a gente se segura né, porque bem lá no fundo, depois que - com muito esforço - se consegue afastar toda a dor pro cantinho, está a verdade, auto explicativa feito um tapa na cara.
E mesmo assim, a dor ainda dói que é uma beleza.
É preciso que uma meia dúzia de merdas sejam feitas, no mínimo, pra gente se tocar que o conto de fadas era só nosso, e se um dia foi do outro também, acabou!
Simples assim, do mesmo jeito que o seu sentimento por alguém deve ter acabado um dia.

Então bacaninha, não sofra assim, não cobre explicações plausíveis, já que é só você que acha que elas são necessárias, mais ninguém.
Deixe que a vida tome o seu rumo e lhe dê as respostas que você precisa, embora eu ache, mesmo que não lhe conheça, que você já as tem.
A vida vai ser sempre assim, uns dias de alegria, outros de decepção, umas pessoas só de amor, outras com alguma dor, chuvas de preguiça boa e chuvas de lágrimas doloridas, lealdade ou não...
Sei que vou falar um clichê agora, mas ele cabe bem aqui: Como iríamos nos saber felizes se não soubéssemos o que é o seu contrário?
É assim, uma coisa completando a outra, como yin e yang, o sol e a lua, o bem e o mal, ou o bom e o melhor ainda. Você e ela fizeram parte dessa estatística um dia, não fazem mais... Quanto a ela eu não sei, mas entre você em outra! Faça parte dos que são amados por um monte de gente e dos que não querem perder a doçura apesar da moda das dietas, com seus herbalifes e afins!

2 comentários:

  1. Apoiada, Mari!
    E reima a gnt só curte (pq é necessário curti-la) umas duas semanas. Depois a gnt corta cabelo, compra roupa nova...se renova porque a vida é renovável!
    Bjinhos

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  2. Fui deixar uma mensagem para vc e vi seu blog, já que adoro ler e admiro sua sabedoria vim aqui ler um pouco e dividir pensamentos tb. Esse em particular está bem interessante (apesar que adorei o da sua conversa c sua mama); principalmente o fato de sofrer para entender a alegria, até pq aprendemos a valorizar não é mesmo? Há quem diga que a vida é simples, somos nós que complicamos. Eu penso que sim, a vida é como Yin/Yang, onde tem trevas irá a luz, onde tiver tristeza a alegria virá, o amor e o ódio, tudo para para equilibrar. A questão essencial é como nesses altos e baixos, na melancolia e na excitação poderemos respeitar e ajudar sem machucar, é aprender o perdão, o amor incondicional. Te desejo o melhor sempre.Um forte abraço. Joycita


    Se houver um caminho entre aquele que marcha e o objetivo para o qual tende, há esperança de o atingir, se faltar o caminho, de que serve o objetivo?

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